Qual discípulo sou EU?

Texto: João 13: 20-30

Clique para visualizar a ministração.

Qual discípulo sou EU?

Através do texto de João 13:20-30, aprendemos que antes de começarem os momentos difíceis que Jesus passaria até a crucificação, Jesus convida os 12 discípulos para sentar-se à mesa com Ele.

A intimidade nos leva a um grau de relacionamento mais profundo principalmente aos que estão em nossa mesa.

Vejamos como Jesus nos ensina a respeito de intimidade.

1. Existem vários tipos de discípulos (verso 21-24)

Neste episódio Jesus está a sós com os discípulos, Jesus conhece o coração de cada um e apesar de todos o admirarem, nem todos estão dispostos a morrer por Ele ou a perder algo por Ele. Porém, eles continuam a ser reconhecidos como discípulos. O que Jesus sabia e o que o texto revela é que apesar de atitudes enganarem olhos humanos, o Senhor conhece o coração e sabe quem está disposto a caminhar a segunda milha com Ele. Durante a ceia todos estão presentes, já na crucificação apensas João, o discípulo muito amado, permanece firme com Cristo. Muitos de nós ocupam posições de liderança, são admirados por seu conhecimento e conduta, mas escondem em seu íntimo um coração que não ama com intensidade o Senhor, um coração que não conhece a intimidade com Jesus. Cada um dos discípulos tomou o seu caminho, revelou o que havia no seu coração e comprovou o nível do seu amor pelo Filho de Deus.

2. Associar-se ao Espiritual, não de torna espiritual (verso 25-26)

Por diversas vezes acreditamos que ao irmos para a igreja, participarmos dos cultos e estarmos perto de pessoas que tem uma vida de intimidade com Deus nos tornaremos espirituais. Isto não é verdade, o que nos torna espirituais é a uma vida com um relacionamento individual com Deus. Ao imitarmos pessoas espirituais enganaremos a nós mesmo, pois o coração não terá sido transformado genuinamente e nem amará ao Senhor como deveria.

3. Atenda ao convite (verso 28-30)

Os discípulos não entendem quando Jesus responde a João indicando que quem o trairia seria aquele para quem Ele serve o pão molhado. Isto ocorre porque na cultura judaica aquele que é o primeiro a ser servido é aquele com que se quer ter mais intimidade ainda, é aquele com que a pessoa que serve quer se relacionar mais, estar mais próximo. O que Jesus quer dizer com esta atitude é que não importa quem seja, até mesmo um traidor, Ele convida a abandonar as coisas que não preenchem o nosso íntimo e nos convida a uma vida de intimidade profunda com Ele, por só Jesus pode preencher o vazio da nossa alma e pode oferecer coisas mais profundas e eternas. O único discípulo que permaneceu até o fim foi o mesmo que durante a ceia reclinou a cabeça sobre o peito de Cristo em sinal de intensa proximidade. João sempre buscou estar cada vez mais perto de Jesus e não apenas caminhava e fazia o que Ele dizia, mas o amava de todo o coração.

Conclusão

Assim, podemos refletir “Qual discípulo sou eu?”.

Precisamos refletir qual tipo de discípulo estamos sendo, qual conduta temos adotado e qual o nosso nível de amor e de relacionamento com Deus. Para abandonarmos nossos traumas, medos, pecados e tudo que nos aprisiona Jesus faz um convite diário à intimidade com Ele.

A fé só é firme quando há intimidade profunda com Cristo.

Que como João possamos aceitar o convite de intimidade feito por Jesus e se aprofundar em seu amor!.

Clique assistam a pregação.

Fiquem na Paz!

Pr. Altair Mateus Júnior

Estágios da Tentação

Texto: Marcos 14: 66-72

Clique para visualizar a ministração.

O que te leva para a caverna?

No texto de Marcos 14, Pedro nega a Jesus três vezes e com o pecado do apóstolo aprendemos que como um caçador experiente, assim é satanás. Paciente e cuidadoso, ele constrói armadilhas para com astúcia capturar a sua presa. Satanás está nos caçando, procurando nos destruir e conosco, o propósito de Deus em nós.

Existe um processo até a queda no pecado, este processo, que é a armadilha do inimigo, nos tira a excelência e nos rouba aquilo que o Senhor tem para nós.

Listamos sete estágios desse processo.

1. O excesso de confiança (verso 27-31)

É no que mais nos sentimos confiantes que podemos ser arruinados. Tudo começa no excesso de confiança, porque alguns sucessos anteriores nos dão a sensação de que nunca iremos cair. Mas isto não é verdade, ninguém é imune a nenhum tipo de pecado. O excesso de confiança antecede muitas tragédias na vida do cristão, por isso precisamos estar alertas e vigilantes, já que nosso adversário está ao nosso derredor, pronto para nos destruir. Precisamos pedir ao Pai que abra nossos olhos para enxergamos as armadilhas do inimigo, não permitindo que o excesso de confiança não nos faça cair.

2. A falta de oração (verso 32-38)

Quando nos achamos autossuficientes a prática da oração se torna falha. A falta de oração faz com que a nossa alma fique estéril, perdemos a sensibilidade no Espírito e não enxergamos mais. Sem a oração seremos facilmente laçados pelo inimigo, não há crente que resista ao pecado sem oração. Pedro estava negligenciando quando deveria estar orando, sem oração ele ficou fraco, e com Pedro aprendemos que a primeira arma para vencer qualquer pecado é a oração.

3. O zelo mal orientado (verso 42-47)

Deus não nos chamou para fazer, Ele não chamou para estar com Ele. Quando estamos com Ele, fazemos o que Ele está fazendo, então temos intimidade e sensibilidade para captar as armadilhas e não cair nela. O zelo mal orientado leva o homem fazer mais do que Deus o chamou pra fazer, levando a desilusão e o desânimo. No início parece motivador, mas no final pode nos fazer sucumbir. Jesus não chamou a Pedro para que o defende-se do soldado, mas que orasse com Ele, Pedro ao fazer mais do que foi chamado para fazer deu mais um passo para a queda.

4. O distanciamento (Mateus 26:52-58)

Pedro começa a seguir o Senhor de longe, ele está desmotivado e desiludido, não conseguiu salvar o Senhor e nem cumpriu aquilo que Jesus lhe pediu. Então Pedro começa a se afastar do Mestre, avançando mais um estágio da tentação.

5. A comunhão com o mundo (verso 66-67)

Pedro senta na roda dos soldados, na roda dos escarnecedores, e tudo é comum, tudo é normal. Ele não enxerga mais a sujeira do pecado e trata aquilo com naturalidade.

6. A negação, queda (verso 67-72)

É a parte mais trágica do pecado, é um estágio de dor, de lamento, de amargura profunda da alma, de rombo, de perca, de choro. Quando caímos no pecado, depois de passarmos por vários estágios, nossa alma grita de dor, nos sentimos envergonhados e desesperados quando percebemos que caímos na armadilha de Satanás.

7. A restauração: o pecado em nossas vidas não precisa acabar em afastamento eterno de Deus, se nos humilharmos, reconhecermos nosso pecado e clamarmos pelo Senhor, Ele vira e nos restaurará, assim como fez com Pedro. Jesus se dirige a Pedro e o perdoa, cura, mostra a sua queda, mas com amor e misericórdia coloca Pedro de volta no centro de sua vontade.

Conclusão

Que assim como Pedro possamos nos humilhar, reconhecer nosso pecado e clamar ao Senhor para que nos encha novamente, e com busca pela intimidade não caiamos em tentação.

Clique assistam a pregação.

Fiquem na Paz!

Pr. Altair Mateus Júnior

O que pode nos levar para CAVERNA

Texto: 1 Reis 19: 9

Clique para visualizar a ministração.

O que te leva para a caverna?

Através do texto de 1 Reis 19:9 refletimos sobre a vida de Elias e sobre algumas lições que podemos aprender com este momento da vida dele.

Elias foi um grande profeta, viveu momentos tremendos com o Senhor durante seu ministério, mas algumas coisas o fizeram perder a perspectiva e desejar desistir de tudo.

“Como alguém como Elias pode parar em uma caverna?”

Aprendemos que, como Elias, podemos também parar na caverna se em nosso coração houver:

INGRATIDÃO - Elias dedicou sua vida ao povo de Israel, mas o povo não o ouvia e era rebelde contra o Senhor, Elias gostaria que o povo reconhecesse que ele tinha se dedicado a eles e que por muitas vezes o Senhor atendeu a Elias em prol do povo. Porém não devemos esperar nenhuma recompensa dos homens porque o que fazemos é para o Senhor, dele vem nossa recompensa.

SOBRECARGA EMOCIONAL - Elias acreditava que todos os problemas de Israel eram dele, carregava um fardo e uma culpa que não podia carregar, isso gerou um desgaste emocional em Elias.

FOCAR APENAS NAS DIFICULDADES - Focar na dificuldade nos impede de enxergar a grandeza do Senhor e de tudo que Ele já fez por nós. Elias viveu coisas tremendas com o Senhor, mas se apegava apenas ao problema que vivia naquele momento, aos rumores de que alguém o queria matar. Para o Senhor que fez tantas coisas através de Elias, aquele problema seria tão pequeno, mas Elias olhava apenas a dificuldade.

Entretanto...

DEUS NÃO DESISTE - Deus sabia o que Elias estava fazendo na caverna, mas mesmo assim preferiu perguntar a ele. Deus não desiste de nós, Ele deseja nos ouvir e conhece nosso coração. O Pai anseia ter um relacionamento íntimo conosco.

DEUS NÃO MUDA SUA PERSPECTIVA - No verso 15 Deus diz a Elias que ele volte pelo caminho que veio, Deus não muda sua perspectiva quando nós nos desestabilizamos, Ele nos trata e coloca de volta no centro de sua vontade. O Senhor deseja que continuemos a cumprir os propósitos dele em nós.

FATOS IMPORTANTES PERMANECEM PARADOS - Enquanto Elias permanecia na caverna, coisas importantes que Deus desejava usar Elias para realizar permaneciam inalterados. Se permanecermos escondidos na caverna, não realizarmos coisas maravilhosas que o Senhor tem pra nós.

Que assim como Elias, mesmo com os tropeços da vida, possamos encontrar forças no Senhor para se posicionar, sair da caverna e viver em plenitude da sua vontade.

Clique assistam a pregação.

Fiquem na Paz!

Pr. Altair Mateus Júnior