por: João Godoy
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Texto: Êxodo 33:7-17
Você crê no poder da oração?
Nós falamos tanto sobre a importância dela, mas será que de fato cremos na sua eficácia? Se sim, quanto tempo gastamos, ou melhor, investimos no lugar secreto?
A bíblia nos mostra que Moisés foi um homem de oração. Antes de ser o grande líder e profeta de Israel, ele recebeu a mais sublime honra de ser chamado amigo de Deus. Por buscar no Senhor um refúgio seguro, ele pôde se tornar um exemplo para seu povo e para nós ainda hoje. O que podemos aprender com ele?
A bíblia relata que Moisés tinha o hábito de montar uma tenda para se encontrar com Deus do lado de fora do acampamento. Justamente por possuir tantas responsabilidades, a coisa mais importante que poderia fazer pelas manhãs era buscar a face do Criador.
Ele assim o fazia mesmo sem vontade, mesmo nos dias difíceis. Precisamos ter a disciplina de buscá-Lo. Isso não é legalismo ou religiosidade, mas amor. O amor verdadeiro para com Deus não consiste em palavras ou sentimentos, mas em ações. Deus não precisa e nem está a procura da nossa adoração, Ele quer adoradores (em espírito e em verdade)!
Isso por vezes exige renúncia e sacrifício. A salvação se dá de graça, mas o conhecer a Deus, a intimidade profunda com o Pai é conquistada, é desenvolvida. Há um preço a ser pago se queremos conhecê-Lo e sermos conhecidos por Ele. Isto é, estabelecer como prioridade um horário e um lugar específico na nossa rotina, onde tenhamos tempo e privacidade para nos derramar diante de Deus.
E isso não deve ser feito com pesar, como se fosse uma obrigação. É sim um dever orarmos, tal como é o dever de um mergulhador levar o tanque de oxigênio consigo para o fundo do mar. Porém, Ele quer que desejemos isso e O busquemos de todo coração.
Moisés já havia tido experiências extraordinárias com Deus, porém, ele desejava mais. A alegria de presenciar as bênçãos e o livramento de Deus não se comparava com a glória de contemplar a face do Amado.
Logo, entende-se que a oração não é somente para pedirmos, talvez muitas das vezes não seja nem para falarmos, mas para nos deleitarmos em silêncio a destra do Pai.
A presença Dele suprime qualquer alegria e recompensa humana. Mesmo o deserto com Deus é infinitamente melhor do que a Terra prometida sem Ele. Sofrer com Deus é viver contente.
Por isso, não espere a dureza da vida te levar aos pés da cruz. Antes, tome a cruz como ponto de partida para lidar com os problemas, glorificando ao Pai por meio deles.
E quando o coração estiver aflito, declare a si mesmo: “Deleita-te no Senhor e ele satisfará os desejos do seu coração” (Sl 37:4)