Texto: Romanos 1:1-10
SÉRIE ROMANOS - PARTE I
Quem escreveu?
O autor humano da carta é o apostolo Paulo, por que o autor Divino é Deus.
O apóstolo Pedro em sua segunda carta diz que Paulo escreveu algumas coisas difíceis de compreender.
1 - Humildade e Autoridade.
Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo.
Chama a si mesmo de escravo (doulos) de Jesus Cristo (Kyrios – Senhor, Mestre). Significa dono ou proprietário.
Paulo se considera como escravo de Jesus Cristo, seu Dono e Senhor.
Quanto mais você recebe de Deus, mais humilde você deve ser, Paulo tem o cuidado de colocar servo, antes de apóstolo. Quanto mais próximo de Deus, mais humilde nos tornou.
2 - Paulo apresente o evangelho que prega.
Um evangelho centrado em Jesus Cristo (vs. 3 e 4)
Com dois elementos em particular:
2.1 Um Evangelho da Encarnação.
Paulo fala de um Jesus que era real e verdadeiramente homem.
Um dos maiores pensadores da Igreja primitiva o resumiu quando disse de Jesus: "Ele se fez o que nós somos, para nos fazer o que Ele É."
Paulo pregava a respeito de alguém que não era uma figura legendária de uma história imaginária, que não era um semideus, metade Deus e metade homem.
Ele pregava de alguém que era real e verdadeiramente um com os homens que veio para salvar.
2.2 Um Evangelho da Ressurreição.
Se Jesus tivesse vivido uma vida bela e fosse morto heroicamente, sendo este seu fim, poderia ter sido contado entre as figuras grandes e heroicas, mas não teria sido mais que um, entre muitos heróis.
O fato de que foi único, está garantido para sempre, pelo episódio de sua ressurreição.
Os outros morreram, passaram e deixaram suas lembranças. Jesus continua vivo!
2.3 Um Evangelho da Graça.
No verso 5, aparece pela primeira vez a palavra Graça e ela vai aparecer outras 22 vezes na carta aos Romanos.
Na verdade, Paulo expressa a Graça em tudo na sua vida.
2.3.1 à Paulo diz que a graça não permitia que o passado o machucasse:
o Porque eu sou o menor dos apóstolos, e não sou digno de ser chamado apóstolo, pois persegui a igreja de Deus. Mas pela graça de Deus sou o que sou. (I Co. 15:9-10).
2.3.2 à A Graça o impulsionou para o trabalho:
o E a sua graça para comigo não foi em vão, antes trabalhei mais do que todos, não eu, mas a Graça de Deus que está comigo (I Co. 15:10).
2.3.3 à A Graça o ajudava a superar obstáculos e vencer as adversidades.
o “E disse-me: a minha Graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na sua fraqueza” (II Co. 12:9).
2.3.4 à Foi a Graça que o Salvou:
o “Porque pela Graça sois salvo, por meio da fé e isso não vem de vós, é dom gratuito de Deus.” (Ef. 2:8).
2.3.5 à A graça o fez vencedor:
o “Mas Graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.” (Rm. 15:57).
3. Paulo Busca Apresentar as Virtudes.
Quando Paulo escreve sua carta aos Romanos, o faz a uma Igreja que não conhece pessoalmente, situada em um lugar onde nunca esteve (pois nunca havia visitado Roma).
Paulo, combinando sabedoria e amor, começa com um elogio.
Lhes expressa sua ação de graças a Deus pela fé cristã deles, conhecida por todo mundo.
Há pessoas cujas línguas estão afiadas para elogiar, e outras cujas línguas o estão para criticar.
Há pessoas cujos olhos estão focados para encontrar faltas, e outros cujos olhos o estão para descobrir virtudes.
Existem pessoas que ao entrar em um jardim florido, não conseguem ver as flores, mas o esterco amontoado em um canto.
4. A necessidade da Oração.
Verso 9 e 10: “incessantemente faço menção de vós, pedindo sempre em minhas orações”.
Embora Paulo não conheça os Romanos pessoalmente, nunca deixou de orar por eles com toda perseverança. A oração era uma marca na vida do apóstolo Paulo.
A oração o refrescará quando você estiver arrasado.
A oração o confortará na tristeza.
A oração é tanto deleite do contente, como refrigério do aflito...
A oração é intimidade com Deus e contemplação do invisível...
(Rm. 15:30) Apóstolo Paulo pedi oração da igreja em seu favor.
Ele poderia dizer: “Eu já sou apóstolo, tenho uma oração poderosa, eu oro por mim mesmo, tenho intimidade com o Pai”.
Nada disso, você e eu precisamos de oração.
Pr. Altair M. Nunes Júnior
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