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SÉRIE ROMANOS - PARTE IV

Atualizado: 29 de jan. de 2020

Texto: Romanos 3:1-7

Série ROMANOS - parte IV
Série ROMANOS - parte IV

SÉRIE ROMANOS - PARTE IV



INTRODUÇÃO


Em período de eleição, vemos pessoas perdendo amizade em muitas regiões, até mesmo irmãos; família se dividindo e até deixando de se relacionar por causa de opiniões divergentes, isso é um erro tremendo.


A política faz parte da vida em sociedade e, como não vivemos isolados, devemos ter consciência política, afinal, fomos chamados para sermos sal e luz nesse mundo.


É grande, profunda e crônica a decepção com os políticos.


Uma onda de descrédito com os políticos varre a nação.


A maioria dos políticos está envolvida em algum esquema de corrupção, de vantagens fáceis, de enriquecimento ilícito.

As campanhas milionárias já acenam o caminho da corrupção.


Diante deste quadro, muitos evangélicos ficam também desencantados com a política e cometem vários erros, como por exemplo:


“Política é pecado”. “Política é coisa do diabo”. “O cristão não deve participar de política”. “O cristão deve ser apolítico”. “Toda pessoa que se envolve com política é corrupta”. “Todo crente que se envolve com política acaba se corrompendo”. “A política é mundana e não serve para os crentes”. “Não adianta fazer coisa alguma; devemos pregar o evangelho e aguardar o retorno do Senhor”.


O Pastor Martin Luther King disse: “O que me preocupa não é o grito do mal, mas o silêncio dos bons.”


Outros erros são cometidos:

“Irmão sempre vota em irmão”. “Todo crente é um bom político”. “O púlpito transforma-se em palanque político”. “A igreja troca voto por favores”.


Homens de Deus exerceram o papel político em momentos críticos da história e foram divisores de água: José, Moisés, Josué, Gideão, Davi, Salomão, Josafá, Ester que mudou um decreto que mataria o povo de Israel, Ezequias, Josias, Daniel... Esses homens e mulheres exerceram o poder público com lisura, honradez e sabedoria.


TRANSIÇÃO

No texto que lemos, a palavra de Deus estabelece princípios claros acerca do papel do Estado e da responsabilidade dos cidadãos, a fim de que haja Ordem e Progresso na sociedade. Destacaremos, à luz do texto, três verdades importantes:

1 - A origem das Autoridades Constituídas (Rm. 13:1-2).
  • Paulo está afirmando que Deus instituiu o princípio do governo e da ordem.

  • Que a autoridade procede de Deus.

  • Deus instituiu a família, a igreja e o Estado para que haja ordem na terra e justiça entre os homens.

  • É óbvio que o apóstolo Paulo não está dizendo que Deus é o responsável moral pelos magistrados ditadores e corruptos que ascendem ao poder.

  • Nossa sujeição às autoridades não é submissão servil nem Bajulação ou adulação, mas submissão crítica e positiva.

  • A relação entre a Igreja e o Estado deve ser de respeito.

  • Deus não é Deus de confusão nem aprova a anarquia.


2 - A Natureza Divina das Autoridades (Rm. 13:3-5).
  • As autoridades constituídas não devem ser absolutistas, tiranas, autoritárias e nem déspotas, elas devem governar sob o governo de Deus.

  • A fonte de sua autoridade não emana delas mesmas nem mesmo do povo, emana de Deus através do povo.

  • Portanto, a autoridade é ministro (diákonos) de Deus, ou seja, é servo de Deus para servir ao povo.

  • Aqueles que recebem um mandato pelo voto popular não ascendem ao poder para se servirem do povo, mas para servirem ao povo.

  • Não chegam ao poder para se enriquecer, mas para se doar.

  • Não buscam seus interesses, mas os interesses do povo.

  • Esse princípio Divino mostra que o político que sobe ao poder pobre e desce dele endinheirado não merece nosso voto.

  • O político que usa seu mandato para roubar os cofres públicos e desviar os recursos que deveriam atender às necessidades do povo para se enriquecer ilicitamente deve ter nosso repúdio e não o nosso apoio.

  • O político que rouba ou deixa roubar, que se corrompe ou deixa a corrupção correr solta, que acusa os adversários, mas protege seus aliados, não deve ocupar essa posição de ministro de Deus, pois Deus abomina a injustiça e condena o roubo.

  • O propósito de Deus é o da honrosa “diaconia”, de servir ao povo em nome de Deus.

  • Portanto, devemos tomar muito cuidado ao escolher nossos representantes.

  • O povo de Deus precisa ter critérios claros na escolha de seus representantes (Dt. 17:14-20)

  • Pessoas apontadas por Deus e não pessoas estranhas.

  • Pessoas que não se dobrem diante da sedução do poder, dos prazeres e do dinheiro.

  • Vocês sabiam que existem 1.575 projetos de Lei que estão tramitando na câmera dos deputados que prejudicam a obra de Deus e a família?

  • 04 deles estão ligados à proibição de se ministrar a Palavra de Deus na Rádio ou na TV.

  • O PL 4.293/2012 Deseja impedir que uma pessoa que não tenha um curso superior de Teologia ministre a Palavra, isso está errado, pois o Dom é Divino, não do diploma.

  • O PL 9.278/96 Se aprovado, será legalizado a união matrimonial de 3 ou mais pessoas.

  • Há dois projetos pela liberação da maconha, uso e descriminalização.

  • O PL 8.035/2010 Deseja inserir nas escolas, pelo Plano Nacional da Educação, a ideologia de gênero, consiste na ideia de que os seres humanos nascem iguais, sendo a definição do masculino e feminino, um erro.

  • O PL 5.002/2013 se aprovado, autoriza o SUS a realizar cirurgia de mudança de sexo em menores de 18 anos e também a mudança de nome, inclusive, sem consentimento dos pais.

  • Não adianta orar para Deus livrar os cristãos perseguidos em países comunistas e votar em candidatos comunistas.

  • Orar pela expansão do evangelho e votar em candidatos que querem fechar as igrejas.

  • Orar pela família e votar em candidatos que defendem a desconstrução da família.

  • Orar pelos filhos e votar em candidatos que apoiam a pedofilia, ideologia de gênero e o aborto.

  • Orar pela libertação dos drogados e votar em candidatos que defendem a liberação das drogas.

  • Não adianta orar como cristão e votar como ímpio.


3 - A Natureza Divina das Autoridades (Rm. 13:3-5).
  • Deus instituiu as autoridades com dois propósitos claros: a promoção do bem e a proibição do mal.

  • O governo é ministro de Deus não só para fazer o bem, mas, também, para exercer o juízo de Deus sobre os transgressores.

  • Portanto, devemos sujeitar-nos às autoridades, não por medo de punição, mas, por dever de consciência.

  • Cabe a nós, como cidadãos, orar pelas autoridades, honrá-las e respeitá-las.

  • Quando, porém, as autoridades invertem essa ordem e passam a promover o mal e a proibir o bem, chamando luz de trevas e trevas de luz, cabe a nós, cristãos, alertar as autoridades a voltarem à sua vocação.

  • Se essas autoridades, porém, quiserem nos impor leis injustas, forçando-nos a negar a nossa fé, cabe-nos agir como os apóstolos: “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5.29).


CONCLUSÃO


Precisamos orar para que a igreja consiga ser Sal da terra e Luz do mundo, sem praticar a promiscuidade de vender seus púlpitos para interesses políticos e sem trabalhar na direção de uma omissão e de um distanciamento, onde as coisas estão ruins e não fazemos absolutamente nada.


Que Deus nos abençoe e direcione no próximo dia 07 e até a volta de Cristo, Seu Filho!



Pr. Altair M. Nunes Júnior

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