top of page
Foto do escritorIPRO

SÉRIE ROMANOS - PARTE V

Atualizado: 29 de jan. de 2020

Texto: Romanos 4:1-8

Série ROMANOS - parte V
Série ROMANOS - parte V

SÉRIE ROMANOS - PARTE V



INTRODUÇÃO

Nos capítulos iniciais da carta aos Romanos, o apóstolo Paulo mostra a depravação humana e afirma que todos estão condenados e que não há ninguém que não tenha falhado. Os que não creem, os moralistas, os religiosos, todos carecem da graça de Deus.

Então ele começa a apresentar uma justiça que vem de Deus.


Justificação: é tornar ou declarar justo, reconhecer a inocência.

No Grego: tornar alguém reto, como no seu estado original.

Justificação, não é somente perdoar o acusado para lhe dar uma segunda chance.


Justificação é Deus nos perdoando e nos tratando como se nunca tivéssemos pecado.

Graça: Favor imerecido.


Para comprovar que a justificação se faz pela fé em Cristo Jesus e não pela lei ou pelas obras humanas, o apóstolo toma como exemplo o caso de Abraão.


A justificação pela fé é o único meio pelo qual Deus garante a salvação, tanto no Antigo como no Novo Testamento.


A justificação não é uma conquista humana, mas uma dádiva Divina; não resulta do mérito, é obra da graça.


A justificação não é o que recebemos por mérito próprio, mas o que recebemos pelos méritos de Cristo.


A salvação não é um troféu que ostentamos como prêmio do nosso mérito, mas um dom que recebemos apesar do nosso demérito.

1 - Abraão foi justificado pela fé, não pelas obras (Rm. 4:1-8).
  • O apóstolo Paulo toma o exemplo de Abraão para fazer um contraste entre a justificação pela fé e pelas obras.

  • A justificação pelas obras coloca a glória da salvação no homem e não em Deus.

  • A justificação pelas obras exalta o homem e dá a ele o direito de se gloriar por causa da sua própria salvação.

  • (Vs. 5) O trabalhador é digno do seu salário, mas o que não trabalha recebe o que não merece.

  • Quando você trabalha e recebe o seu holerite você vai até o empregador e diz: - Muito obrigado, você me fez um grande favor! (?)

  • Na “religião das obras”, Deus fica em dívida, ele fica obrigado a salvar.

  • Nunca peça para o Senhor te dar aquilo que você merece! Nós somos falhos, merecemos o inferno...

  • (I Coríntios 11:27 à Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor.) A ceia é um dia de luta para grande parte da igreja, há um temor na pergunta, você é digno? Se disser que sim, não precisa do sangue, se disser que não, não deve participar.

Adjetivo à qualidade do sujeito.

Advérbio à qualidade da ação do verbo.

  • Se fosse adjetivo, seria indigno. Indignamente era a maneira como faziam, não a condição em que estavam. Ele escreve para os cristãos, não para a cidade.

  • Dia de ceia é o dia de lembrar que meu passado foi perdoado.


2 - Abraão foi justificado pela fé, não pela circuncisão (Rm. 4:9-12).
  • De acordo com a doutrina rabínica, Deus perdoa somente um indivíduo circuncidado no Juízo Final.

  • Em Romanos 4:10, Paulo mostra que Abraão foi justificado antes de ser circuncidado.

  • A circuncisão era apenas um sinal exterior em sua carne de que ele havia sido justificado pela fé.

  • A circuncisão constituiu, em essência, o símbolo exterior da aliança entre Deus e o povo de Israel.

  • Paulo insiste em que o elemento essencial não é a circuncisão física, mas a fé no Deus vivo.


3 - Abraão foi justificado pela fé, não pela lei (Rm. 4:13-17a).
  • Abraão não poderia ter sido justificado pela lei, porque esta só foi dada 430 anos depois do patriarca (Gl. 3:17).

  • Logo, Abraão não poderia ter sido justificado por uma lei que não conhecia nem havia sido dada ao povo ainda.

  • O Evangelho da graça e da fé, iguala todo mundo aos pés da cruz de Cristo (Rm. 3:29).


CONCLUSÃO

  • (Rm. 4:23-25). Olhando para a justiça de Abraão mediante a fé, podemos compreende o chão em que fomos plantados e do qual vivemos.

  • Examinar como Deus justificou a Abraão no passado é conhecer como Deus nos justifica hoje.

  • O modo pelo qual Deus justificou Abraão é o mesmo pelo qual Deus nos justifica.

  • Abraão é “nosso pai”, pai de todos nós, crentes de todos os tempos; sua fé é a nossa; o que dele se diz é válido ao nosso respeito.

  • Abraão creu no Deus que faz viver os mortos.

  • Pela graça sou justificado. Nossa justificação é de graça, mas custou um alto preço. A conta foi paga, o escrito de dívida foi rasgado na cruz (Colossenses 2: 13-14).



Pr. Altair M. Nunes Júnior

16 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comentarios


bottom of page